Todos nossos cafés vêm de produção própria. Os cuidados começam nos tratos culturais, desde o pós colheita, passando pela floração, fases de chumbinho, expansão, granação, maturação e finalmente encerrando o ciclo na fase de colheita.
Com os grãos colhidos, todo cuidado é pouco!
Nos esforçamos ao máximo para não danificar o que de melhor a natureza e o terroir nos proporcionam. A decisão de início da colheita, assim como todos processos seguintes são cuidadosamente planejados.
Na nossa região, este processo se dá entre os meses de junho a no máximo, agosto, época de clima seco e ameno, com grande amplitude térmica entre os dias e as noites.
Após colhidos diretamente do pé, sempre evitando contato com o solo, os grãos seguem em carretas de tratores para os secadores.
Nossos secadores fazem a secagem estática, ou seja, os grãos não se movimentam durante a secagem, ao contrário dos secadores convencionais, como os rotativos e verticais. Esse método permite uma seca com a casca e toda mucilagem de forma bem lenta, preservando ao máximo o terroir característico dos cafés da nossa região.
Após o término da secagem, nossos cafés seguem para descanso em armazéns, para somente depois de um determinado tempo serem beneficiados (descascados).
Só então ele passa pelo rebenefício, que é a classificação por tamanho de peneiras, catação mecânica e eletrônica de defeitos.
Agora com o café crú devidamente selecionado, fica por, aproximadamente, mais dois meses em descanso, para assim poder ser encaminhado à torra.
A torra é um processo complexo, extremamente importante para transformar o grão naquele café incrível. Neste processo de aquecimento, com tempo e temperatura controlados, o grão vai agitando as moléculas, secando, mudando de cor e expandindo. Os açúcares e outros componentes transformados, revelam os sabores e aromas sentidos na xícara.
Nosso sistema de torra é em leito fluidizado.
Ao ser inserido no torrador, o café fica suspenso em ar aquecido, proporcionando a torra mais uniforme, uma vez que o ar quente entra em contato com toda a superfície dos grãos.
É a torra do café que revela as melhores características de sabor, aroma e acidez, próprias de cada tipo de café.
Após a torra, segue para descanso por sete a dez dias, quando é feita uma nova e minuciosa catação manual de algum eventual defeito restante. Feito isto, é embalado e está, finalmente pronto para ser consumido, e lhe apresentar novas e inacreditáveis sensações e sabores.